quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

CAPÍTULO 13 + DIVULGAÇÃO

SÓ MAIS UMA NOITE.



Estava bravo, reconheceu ela quando viu o intenso brilho acinzentado dos olhos dele, mas seus sentidos também estavam lhe dizendo uma outra coisa. Um tremor selvagem percorreu-lhe o corpo quando percebeu que essa outra coisa não tinha nada a ver com raiva.

Joe a desejava! Ela podia sentir...

Uma súbita tensão preencheu o ar.

Aquilo era destino, decidiu Joe, uma oportunidade de ouro dada a ele para provar ao primo que aquela mulher não merecia o amor dele. Mas estranhamente, quando abaixou a boca nos lábios de Demi, não era seu dever para com o primo que lhe preenchia os pensamentos. A sensação parecia ser a coisa mais perigosa que já vivenciou.


Aquilo estava errado, completamente errado. O pior tipo de traição, pensou Demi enquanto o corpo todo enviava uma mensagem de angústia e desejo.


A boca de Joe era quente e a possessão era tão forte e exigente quanto ela esperava.


Sem poder evitar, seu corpo tremeu em resposta à língua quente de Joe trilhando sobre seus lábios fechados, exigindo entrada. Em algum momento ela levantou as mãos e o segurou pelos ombros. Para empurrá-lo ou para puxá-lo para mais perto?


Quando ele mordiscou-lhe o lábio inferior, a resistência de Demi desapareceu. Assim como a vergonha e culpa de seu interior. De alguma forma, além da percepção consciente, sabia que estive esperando durante muito, muito tempo, por aquele momento... por aquele homem.

Os olhos de Demi, magníficos na intensidade da emoção, mudaram de turquesa para mel-esverdeado. Joe estava hipnotizado pelo brilho deles. Como aquela cor tão fria podia emanar tanto calor?

Sem saber o que estava fazendo, ela apertou-lhe os braços quando sentiu os movimentos quentes da língua dele.

Tentando negar o que estava sentindo, afastou-se de imediato, consciente de assim salvar a ambos do pior tipo de traição. Mas tendo presenciado o abandono dela, Joseph recusou-se a soltá-la, pressionando-a na cama com o peso de seu corpo, fazendo-a gemer de desejo contra os lábios dele.


A boca de Joe deslizou, explorando-lhe a curva do queixo e a pele macia do pescoço. A sensação da boca quente contra sua pele, a fez curva-se o corpo inteiro, tremendo de um prazer agonizante.


Apenas alguns beijos, aquilo era tudo... Entretanto, se sentia possuída por ele, ardendo por dentro, como se o homem a tivesse tocado muito mais intimamente. O desejo que sentia era tão agudo, que não ousou imaginar como ia se sentir quando ele a tocasse mais intimamente. Porém, ao mesmo tempo, sabia que se ele não o fizesse...


Quando Joe cobriu-lhe os seios com as mãos, ela gemeu, incapaz de se conter. Então ouviu o gemido dele em resposta e de repente ele tirou a mãos de seus seios e começou a se despir rapidamente. Foi a vez de ela gemer, o corpo consumido por uma necessidade de ficar completamente nua para aqueles toques...


Quando ele removeu-lhe as roupas, uma onda de pânico a assolou, levando-a cobrir os seios nus de maneira protetora. Mas ele foi muito rápido, segurando-lhe os pulsos e comprimindo-lhe as mãos, uma de cada lado da cabeça. Então estava de joelhos sobre ela.

Demi sentiu a resposta sedenta de Joe quando ele fitou seus seios expostos. Um desejo pecador a percorria em ondas frenéticas enquanto o assistia explorar cada um dos bicos enrijecidos com o calor úmido da língua.


Deitada, completamente sem poder sob o corpo musculoso, sentiu sua intimidade doer de excitação e fechou os olhos.

Ondas lentas e profundas de desejo a faziam contorcer-se sob os movimentos eróticos da língua dele contra seus seios.

Então os joelhos másculos estavam entre suas coxas, entreabrindo-lhe as pernas. O membro quente suplicava passagem, movimentando-se com urgência contra a umidade de seu centro feminino.


Joe estava se perdendo no que aquela mulher o fazia sentir, o auto-controle ameaçado de ser destruído. Só a visão dos seios, os bicos róseos e rígidos, o enlouqueciam de vontade de possui-la, de completá-la e preenchê-la, de completar a si mesmo naquele ato.

No momento em que lhe soltou os pulsos, Demi o puxou impacientemente para si, entorpecida de desejo. Enquanto roçava o corpo no dele, acariciava-lhe as costas, subindo as mãos até a cabeça. Os dedos estavam agora entrelaçados naqueles cabelos sedosos que ela, antes, tanto desejava tocar.


Sob as mãos delicadas, o corpo musculoso se contorcia de prazer, impaciente para se tornar parte dela.

Joe a abraçou forte, beijou-lhe ardentemente a boca, o pescoço e a orelha enquanto pressionava, em movimentos explícitos, sua masculinidade rígida contra as coxas dela.


Aquilo era mais do que Demi podia suportar.

Ansiosamente, enlaçando a cintura dele entre as pernas, ela se entregou, abrindo-se a ele. Então gemeu alto quando ele a penetrou, cada movimento poderoso e seguro, forte e urgente.


A dança sensual dos corpos foi se tornando cada vez mais violento até que, sob gemidos e espasmos de ambos, o mundo parecia ter se partido ao meio.


     Joe:  Além da filha dele, meu primo lhe deu isso? Ele a fazia sentir-se desse jeito quando a abraçava? Quando a possuía? Quando a amava? Foi assim entre vocês dois quando fizeram Sophia?

O corpo de Demi enrijeceu.

Joe: Entregou seu corpo a ele tão facilmente quanto o entregou a mim? Quantas centenas de homens você já teve?

Com um gemido incrédulo, ela se afastou de Joe, o cérebro não associando o que ele estava dizendo, o corpo e emoções em tamanho choque, que tirá-lo de dentro de si deu-lhe a sensação de que estava fisicamente morrendo.
A rejeição dela o atingiu no âmago. Queria puxá-la de volta para seus braços, ao lugar onde ela certamente pertencia, rolar por cima dela outra vez e preenchê-la com a certeza daquele momento, fazendo-a admitir que nunca sentiu ou sentiria nada igual ao que haviam acabado de compartilhar, com nenhum outro homem. A intensidade de suas emoções o chocou. Fez aquilo tudo pela segurança de Nick, para protegê-lo, lembrou
a si mesmo. E para reforçar o fato, falou:


Joe: Agora você já me provou quem é, e quando Nick souber com que disposição entregou-se a mim, entenderá como eu estava certo em aconselhá-lo contra você.


Ele a levou para a cama por causa disso? Para que pudesse denunciá-la para um outro homem?


Na sala, Sophia começou a chorar.

Vestindo as roupas, Demi apressou-se a vê-la, pegando-a no colo e abraçando-a apertado, como se o ato pudesse, de alguma forma, aliviar a dor que sentia. Estava tremendo da cabeça aos pés, não só pela sensualidade entre os dois, mas pelo que acabou de descobrir.

Sophia não era filha de Joseph! O primo de Joe era o pai do bebê. Mas Joe acreditava que ela era a mãe de Sophia. E por causa disso a levou para a cama, por conta de um desejo frio e desprezível de provar ao primo que ela era uma... uma devassa que se entregava a qualquer homem!


O destino foi duplamente amável com ela, pensou. Primeiro assegurando-a de que não havia traído sua irmã, e segundo, dando-lhe uma prova sem controvérsias de que tipo de homem era Joseph!



Proximo Capítulo ... 

 Divulgação:

Muito bom , é da Caroline, leiam 






Gente , já tenho outras fics em mente , e podem ter certeza que em período de colégio eu postarei mais maratonas e postarei tudo mais rápido !!

Espero que tenham gostado , COMENTEM   

CAPÍTULO 12


SÓ MAIS UMA NOITE.



Oito da noite.

Levantando-se da cama onde estava lendo um dos livros de pesquisa que levou para Zuran, Demi foi dar uma olhada em Sophia.


A pequenina estava acordada, mas tranquila. Demi abriu-lhe a boca para ver o pequeno dentinho que já começava a despontar. O medicamento parecia realmente ter aliviado a dor que o bebê sofreu na madrugada.


Demi se retirou para o quarto naquela tarde, desesperada para escapar da atmosfera carregada da sala de estar.


Tornava-se impossível olhar para Joe sem imaginá-lo... magnificamente nu.


Ele levou de volta para o quarto as coisas que ela carregou para o carro, inclusive o livro que acabou de ler.


Com o pretexto de que Sophia precisava de uma soneca, ela se recolheu no quarto e permaneceu lá desde então.



Como Miley disse, a coleção de cavalos do príncipe era de grande prestígio.
Pegando agora o bloco, começou a esboçar detalhes específicos da anatomia dos cavalos árabes de puro-sangue.


Aqueles incríveis músculos que davam poder a cada movimento... O lápis estava fluindo no papel quando a concentração foi quebrada por Sophia, exigindo atenção.


Sorrindo, pós de lado o bloco e então corou em total perplexidade quando olhou para o que havia desenhado.
Como aquilo aconteceu? Como conseguiu desenhar não um cavalo, mas um homem... Joe... nadando, o corpo nu, os músculos poderosos.


Com culpa, ela virou a folha do outro lado.
Pegou Sophia, prendeu-a no carrinho com o cinto de segurança e levou-a para a cozinha.


Demi: Olha que jantar delicioso você vai ter — sussurrou para Soph enquanto preparava a papinha.


Sua intenção era levar Sophia de volta para o quarto e alimentá-la lá, mas então mudou de idéia.


A menina era filha de Joseph, afinal. Talvez ele devesse ver o que estava perdendo, não a reconhecendo como filha.
Ele ainda estava trabalhando no laptop quando ela empurrou o carrinho de Sophia para a sala, a fim de alimentá-la ali.


Era um bebê forte e saudável, com bom apetite, e não parecia mais aborrecida pelo dente que surgia.
Distraída em sua tarefa agradável, Demi não se deu conta que Joe parou de trabalhar e virou-se para observá-las.


Joe :  Ela tem o seu nariz — comentou ele de repente. Ela e Dallas tinham o mesmo formato de nariz, herdado da mãe. Sophia tinha o nariz delas, mas de acordo com Dallas, os lindos cílios grandes do pai.


 Demi sentiu o rosto começar a queimar. O que havia sobre um certo tipo de homens que os capacitava a se comportar com tanto desprezo em relação à própria filha?


O modo como Joe estava se comportando com Sophia lembrava muito o jeito que seu pai comportava-se em relação a ela, que sabia bem como era crescer se sentindo rejeitada por um pai e não suportaria ver a mesma coisa acontecer com Sophia.


Ele teria que enxergar que o bebê era sua responsabilidade.
E aquilo não tinha nada a ver com dinheiro, reconheceu ela, e sim com emoção.


Sophia terminou a papinha e estava começando a adormecer.

Curvando-se, Demi beijou-lhe a face carinhosamente, então dirigiu-se para a cozinha a fim de lavar a louça que sujou.


Sozinho com a criança, Joe estudou-a mais atentamente.
A semelhança com a mãe era notável, mas não podia ver nenhuma com Nick.

Profundamente adormecida agora, Sophia tremeu um pouquinho.
Imediatamente Joe abaixou-se para ela. Noites no deserto podiam ser incrivelmente frias. O bebê parecia aquecido, mas talvez precisasse de um cobertor extra.

Ouvindo Demi na cozinha, ele foi para o quarto buscar um cobertor extra.

Demi deixou o bloco de layout sobre a cama e ele notou o desenho de imediato.
Franzindo o cenho, pegou-o, analisou-o mais de perto e então se inclinou sobre o berço portátil  para pegar o cobertor.


Naquele exato momento, Demi entrou no quarto, fazendo uma parada abrupta quando o viu sobre o berço.


Demi: Onde está Sophia? — perguntou ela, imediatamente. — O que...


Joe: Está dormindo tranquilamente onde você a deixou — respondeu ele, acrescentando: — Olhando para ela, posso ver claramente a semelhança entre vocês duas, mas quanto a semelhança dela com o suposto pai...


Bastava para Demi.

Demi: Como você pode negar seu próprio sangue? — exclamou, amargamente. — Não posso imaginar como alguma mulher já desejou você, muito menos...

Antes que ela pudesse dizer "Dallas", ele a interrompera com uma pergunta:


Joe: Verdade? Então, o que significa isso?

Ela sentiu o ar se esvair dos pulmões quando ele levantou o bloco de rascunho.


Desgosto, vergonha, culpa e raiva fundiram-se numa intensa emoção que a fez avançar na direção dele, a fim de tirar-lhe o desenho da mão. Mas Joe levantou-o, tirando-lhe do alcance, enquanto, com a mão livre, segurava-lhe o pulso com força.


Furiosa, ela redobrou os esforços, lançando-se para cima dele, e tentando se liberar do aperto em seu pulso.


Demi: Devolva-me isso. É meu! — insistiu ela sem fôlego.


Quando tentou alcançar o bloco, quase perdeu o equilíbrio, os dedos curvando no braço dele, as unhas acidentalmente arranhando-lhe a pele.

Demi ficou imóvel quando ele de repente derrubou o bloco e agarrou-lhe os pulsos com ambas as mãos.


Joe: Outros homens podem estar dispostos a deixar você agir desta maneira, mas eu não — declarou ele.


Ela podia sentir a beirada da cama atrás das pernas enquanto se contorcia freneticamente na tentativa de se libertar, mas Joe estava se recusando a soltá-la e, subitamente, ela estava deitada na cama, com ele arqueando-se sobre seu corpo, segurando-a firme.


Proximo Capítulo ...
 







                     Desculpem a demora , é que eu tava com preguiça kk ( podem me matar ) 



 

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

CAPÍTULO 11 + DIVULGAÇÃO

SÓ MAIS UMA NOITE.


Demi: Vamos, meu lindo bebê — sussurrou ela carinhosamente, enquanto embrulhava Sophia. — Nós duas vamos...


Joseph: A lugar nenhum!



Virando-se, pálida e agarrando Sophia de modo protetor, Demi o encarou.


A camiseta estava colada ao corpo molhado e ela não pôde evitar deslizar o olhar indiscretamente pelo resto do corpo dele. O que fez seu coração disparar violentamente.


Ele estava parado na porta, bloqueando-lhe a saída, mas em vez de registrar aquele importante fato primeiro, os sentidos dela pareciam estar mais preocupados em fazer uma análise de como ele ficava vestido em comparação ao jeito que esteve... antes!


Lembrando a si mesma que era adulta, madura, acostumada a dirigir a própria vida, e não aquela desequilibrada com os hormônios em turbilhão, levantou o queixo e falou com determinação:


Demi: Vou levar Sophia de volta para a cidade e não há como você me impedir. E de qualquer forma, não posso imaginar por que quer que fiquemos depois do modo como você se comportou. Das coisas que falou!


Joe:  Querer que vocês fiquem? Não, eu não quero — confirmou ele, com frieza. — Mas infelizmente terão que ficar, a menos que, é claro, você queira condenar a si mesma e ao bebê a uma morte quase certa.


Ela o encarou. O que ele queria dizer com aquilo? Estava tentando ameaçá-la?


Demi: Estamos indo embora — repetiu ela, dirigindo-se para a saída e tentando ignorar tanto as fortes batidas do coração quanto o fato que o homem estava no meio  no caminho.


Joe:  Você está louca? Não andaria nem vinte quilômetros antes de ser enterrada por uma corrente de areia. Se achou que o vento daqui estava forte, bem, deixe-me lhe dizer que não foi nada comparado ao que está soprando lá agora.


Ela respirou fundo.


Demi: Acabei de ir lá fora. Não está ventando — murmurou ela, espaçando cada palavra com cuidado. — A tempestade acabou.


Joe: E, sem dúvida, sendo uma especialista das condições climáticas, você sabe disso. Para sua informação, o motivo pelo qual não há mais vento, como você coloca, é porque estamos, ou melhor, estávamos no recesso da tempestade. E qualquer um que conheça alguma coisa sobre o deserto, sabe disso. Não sentiu a imobilidade do ar? Não notou a neblina de tom bronze no céu?


Demi: Você está mentindo — replicou teimosa, determinada a não deixá-lo vencer. — Você quer nos manter aqui porque...


Quando ela parou, ele a olhou de maneira irrisória.


Joe: Quero manter vocês aqui porque...


Porque você sabe quão desesperadamente eu o quero e se sente da mesma maneira, uma vozinha traidora sussurrou na mente de Demi.


Dando de ombros, ela tentou voltar à realidade.



Demi: Você está mentindo — repetiu, olhando com rebeldia para a saída.


Joe; Estou? — Movendo-se para o lado, ele abriu a porta do galpão para que ela visse do lado de fora.


As palmeiras estavam se curvando tanto com a força do vento, que as folhas roçavam a areia do solo.


Olhando incrédula, ela notou as enormes espirais de areia dançando de forma ameaçadora.


Com ousadia, deu um passo para fora e gritou em choque quando o vento quase a derrubou. Em seus braços, Sophia chorou e foi imediatamente removida para a proteção de braços mais fortes e mais seguros, quando Joseph tirou o bebê do colo dela.


O pensamento do que teria acontecido se fossem pegas pela tempestade no caminho, retirou toda a cor do rosto de Demi.


Joe: Agora você acredita em mim? — perguntou Adam, fechando a porta.


Aproximando-se para recuperar a posse de Soph, ela, sem querer, roçou os dedos na camiseta molhada dele. Então puxou a mão com tanta força que quase perdeu o equilíbrio.


Imediatamente Joseph a segurou com o outro braço para firmá-la.

Assim parecia  como se estivesse abraçando a ambas, mantendo-as seguras.


Contra toda racionalidade, dado ao que sabia sobre ele, Demi descobriu que seus olhos queimavam com lágrimas de emoção. Afastando-se, indagou:


Demi: Quanto tempo essa tempestade vai durar?

Joe: No mínimo vinte e quatro horas, talvez mais. Uma vez que a tempestade bloqueia qualquer sinal de comunicação, não dá para saber. Tempestades assim são raras nessa época do ano, mas quando ocorrem são imprevisíveis e fortes.


Assim como você, pensou ela, tirando Sophia dos braços dele.

  

 

Proximo Capítulo ...

Divulgação:

 

 

Meu jeito de Amar