terça-feira, 23 de abril de 2013

Capítulo 3 & 4 - A virgem sedutora



Mas antes...

Com todo o cuidado e a concentração necessária para um embriagado, tirou a roupa e dobrou-a, cuidadosa, antes de esticar-se naquela cama maravilhosa e abençoada.


Ao destrancar a porta de sua suíte, Joseph Jonas olhou para o relógio. Eram dez e meia da noite, e acabava de voltar de uma de duas fábricas que acabou de comprar. Antes disso, passou a tarde com o genro do ex-dono dessas empresas, um perfeito idiota, que tentava de qualquer maneira convencê-lo a voltar atrás no negócio.

Jeremy: Veja bem, meu sogro cometeu um erro, errar é humano — disse a Joseph, com falsa amabilidade. — Mas mudamos de ideia e desistimos de vender as fábricas.

Joseph: Agora é tarde — respondeu, seco. — Já assinamos o contrato, o negócio está fechado.

No entanto, Jeremy Discroll continuava a bater na mesma tecla. Queria convencer Joseph a voltar atrás.

Jeremy: Deve haver um meio de persuadi-lo. Sei que podemos chegar a um acordo. Há um bar que acabou de abrir na cidade, com pista de dança e tudo. Estão precisando de um executivo para montar uma sociedade. É o tipo de negócio que tem tudo pra dar certo aqui. Que tal se passarmos por lá para dar uma olhada, sem compromisso? De­pois, voltamos a conversar, quando estiver mais relaxado.

Joseph: De jeito nenhum.

Joseph ouviu boatos sobre Jeremy, dando conta de que era uma pessoa de caráter duvidoso, que tentava sempre resolver as coisas a sua maneira, nem que para isso tivesse de recorrer a propostas inescrupulosas.

A princípio, Joseph resolveu dar a Jeremy o benefício da dúvida. No entanto, depois de conhecê-lo, entendeu que os rumores tinham fundamento. A falsa generosidade daquele homem era irritante.

Jeremy chegou a ponto de oferecer a Joseph serviços de acompanhantes. Era o tipo de coisa que Joseph odiava. Para ele, qualquer lugar onde o sexo fosse comprado, onde o ser humano tivesse de se vender para dar prazer a outra pessoa, não tinha a menor graça. 

Quando ouviu a proposta de Jeremy, não fez a menor questão de esconder o desprezo que sentia por aquilo.

Mas Jeremy  não se dava por vencido.

Jeremy: Não? Prefere se divertir com mais privacidade. Bem, nesse caso, podemos arranjar uma mulher só para você.

A frieza da resposta de Joseph, no entanto, provocou uma expressão de descontentamento no rosto do insistente rapaz.

Jeremy: A verdade é que a possibilidade de você vir a fechar uma das fábricas está criando polêmica por aqui, Jonas. Um homem com sua reputação...

Joseph: Garanto que minha reputação sobreviverá a isso. — Joseph percebia que sua segurança desagradava o rapaz, assim como notava a inveja nos olhos de Jeremy, ao vê-lo chegar em sua Mercedes último tipo. Joseph viu, naquele momento, com o canto dos olhos, que o grosseiro Jeremy Discroll continuou a ler o jornal, fingindo ignorar sua presença.

Na página aberta, havia uma reportagem sobre um político local que tentou, sem sucesso, processar algumas pessoas por invasão de privacidade. A visita de tal político a uma casa de massagens foi o causador do escândalo, e o júri não se convenceu de sua inocência no caso.

Jeremy: Eu não teria tanta segurança quanto a sua reputa­ção se estivesse em seu lugar — insinuou Jeremy, continuando a olhar para o jornal, enquanto falava.
     
Joseph mediu-o de alto abaixo, antes de ir embora.


Ao entrar em sua suíte, Joseph franziu a testa. Não mu­daria de idéia por nada neste mundo. Trabalhou duro, durante muito tempo, para construir seu negócio a partir do nada. Devagar e com muito sacrifício, foi construindo seu pequeno império.

Primeiro, deixou para trás os concorrentes e, depois, à medida que crescia mais e mais, passou a adquirir as fábricas que competiam com seus produtos.

Era o caso da família Discroll, que havia duplicado a capacidade de produção de suas empresas. Agora, seria natural que Joseph fechasse algumas das quatro fábricas que acabou de adquirir. Por enquanto, ainda não decidiu qual delas seria fechada.Mas a insistência de Jeremy Discroll quase o tirou do sério.


Cansado, entrou na suíte, sem se dar ao trabalho de acender as luzes. Sendo mês de junho, o céu ainda era claro o suficiente, embora a cortina fechada impedisse que a lua cheia iluminasse todo o ambiente.

Na certa, foi a camareira quem as fechou, deixando o quarto na penumbra, mas a lâmpada do banheiro estava acesa, e a porta, aberta. Joseph franziu a testa, intrigado, e caminhou até lá para verificar.
Deu uma olhada no espelho, passou a mão sobre o queixo e decidiu barbear-se.

A arrogância de Jeremy Discroll o zangou a tal ponto que Joseph acabou por concluir que os rumores a respeito daquele homem tão desagradável eram a mais pura verdade.

Apertando os olhos mel, que herdou do pai e que eram temidos por todos que tentavam enganá-lo, fez uma careta. 

Precisava cortar os cabelos, que já se enrolavam. Mas no momento, qualquer coisa que não estivesse relacionada com o trabalho ficava em segundo plano.

Seus pais costumavam dizer que não entendiam onde Joe arranjou tamanha determinação e ambição. Para eles, a pequena agência de notícias que possuíam bastava para que fossem felizes. Agora, estavam aposentados e moravam na cidade natal da mãe, na Itália.

Joe comprou uma propriedade para eles perto de Florença, como presente de bodas de prata. Foi visitá-los em maio, no aniversário da mãe.

Ao se lembrar do olhar que recebeu da mãe quando lhe perguntou se não existia ninguém especial na vida dele, Joe parou o barbeador. Disse-lhe, com bom humor, que não havia, e que não tinha a menor intenção de encontrar alguém especial no futuro.

Com uma aspereza pouco usual, sua mãe respondeu que, nesse caso, ela iria até a vila para procurar uma benzedeira que conhecia tudo sobre ervas e que, dizia-se, sabia fazer uma incrível poção mágica de amor!

Joe riu muito ao ouvir isso. Afinal, não tinha uma amante porque não queria. Várias mulheres, jovens e atraentes, apareceram como candidatas, umas, discretas, e outras, sem muito tato, afirmaram que gostariam de compartilhar com ele sua vida, sua cama e, claro, sua conta bancária...

Mas Joe jamais se esqueceu da época em que ganhou uma bolsa de estudos num colégio misto e de como as meninas olhavam para ele com menosprezo, por causa do uniforme comprado de segunda mão.

Aquela experiência ensinou-lhe uma lição que jurava não esquecer pelo resto de seus dias. Lógico, tive namoradas  mas descobriu, para espanto da maioria das pessoas, que possuía verdadeira aversão ao sexo sem compromisso. Isso significava que...

Sem querer, Joe lembrou-se da reação explícita de seu corpo ao ver aquela mulher na sacada do hotel, quando saíu, à tarde. Pequena e cheia de curvas. Pelo menos, era assim que a imaginava sob as roupas detestáveis que usava.

Como todas as moças da Itália, a mãe de Joe tinha um estilo pessoal muito forte em tudo o que fazia. Por isso, ele aprendeu a distinguir muito bem a mulher que sabia se vestir com elegância. E aquela garota não mostrava  bom gosto.

Nem ao menos fazia o tipo dele. Preferia as loiras, elegantes e sóbrias. Mas não para a cama, para deixá-lo fora de si, para fazê-lo perder o rumo a ponto de sentir impulso de abordá-las, como estive prestes a fazer com aquela desconhecida do hotel, Joe nunca se desviava do rumo que traçava para si, quanto mais por causa de uma mulher.

Com um suspiro de desgosto, tirou a roupa e entrou debaixo do chuveiro. Quando terminou o banho, foi para a cama. Estava mais escuro, mas ainda havia luminosidade suficiente, graças à lua, que brilhava atrás das cortinas.

Puxando as cobertas, deitou-se. Para sua surpresa, percebeu que sua cama estava ocupada!

Acendeu a luz da cabeceira e, furioso, olhou, sem acreditar no que via. Sobre o travesseiro ao lado, espalhavam-se cabelos , com certeza uma cabeleira feminina, que ele logo reconheceu.

 O nariz aquilino de Joe, uma herança italiana, detectou o cheiro de álcool que ela exalava ao respirar.

Era a garota da sacada. Joe a reconheceria em qual­quer lugar, pelo menos, seu corpo a reconheceria.

Naquele momento, seu cérebro lhe enviou uma outra informação. A voz pegajosa de Jeremy Discroll sugerindo que Joe voltasse atrás no contrato. Será que aquela jovem seria a oferta que ele tinha em mente? Só podia ser. Joe não conseguia imaginar outro motivo para a presença dela ali, em seu quarto.

Bem, se Jeremy  ousava pensar que ele era o tipo de homem que... Irritado, esticou-se, com a intenção de sacudi-la pelo braço.

Demi dormia o sono dos justos. Embalada pelo álcool, parecia estar no meio de um sonho maravilhoso, onde se via abraçada pelo homem mais lindo e sensual do planeta. Era moreno, alto, de olhos cor mel e tinha músculos excitantes. Estavam deitados lado a lado, em uma cama enorme, num quarto com vista para o mar, quando ele se aproximou, tocando-a nos braços e disse:

Joseph:  Que diabos está fazendo em minha cama?

Ainda tonta, sob o efeito do coquetel de frutas, Demi abriu os olhos adoráveis.
Por que seu amor estaria assim tão bravo? Sonolenta, sorriu, mas antes de conseguir formular a pergunta, sua atenção se desviou, e Demi percebeu quão sensual ele era.

Aquele corpo dourado e nu! Hum... Nu! Que delícia! 

Fechou os olhos, suspirou e os abriu de novo, ansiosa, sem querer perder nada.
Joseph não acreditava no que via, ou no que sentia. 

Aquela intrusa não só ignorava sua questão, mas ousava tocá-lo! Não, não o tocava apenas. Explorava cada centímetro de sua anatomia, que reagia em total desacordo com as pa­lavras que tinha intenção de dizer. 

Como poderia chamá-la de presença indesejada, se estava adorando seus carinhos? Céus! Ela o estava acariciando!

Dividido entre a vontade racional de rejeitá-la e o desejo visceral de abraçá-la, Joe lutava com todas as forças, para se agarrar à disciplina e ao autocontrole, que sempre haviam sido os bastiões de sua existência, com o intuito de se defender daquela moça, que o atormentava até o limite da resistência. 

Chocado, percebeu que perdeu, não apenas a batalha, mas a guerra.

No entanto, Demi, impulsionada por alguma energia que não apenas a do álcool, muito mais intensa e poderosa, não percebia nada além do prazer que experimentava no sonho em que se encontrava mergulhada.

Apesar da pouca luz, Joe via os contornos das curvas dela, a cintura fina, os quadris largos, as pernas bem torneadas, a pele delicada e o triângulo negro que escondia sua intimidade, tão tentadora que...

Com a garganta seca de tensão, se contorcendo de desejo, Joseph estremeceu. Via o busto dela, redondo, macio, de pele clara, com os mamilos túrgidos. Sem controle  so­bre si mesmo, cedeu à tentação de tocá-los, sentindo o peso morno dos seios contra suas mãos e os bicos eretos de volúpia a desafiá-lo.

Demi suspirou e tremeu de prazer, ao sentir que ele beijava-lhe os seios, tocando os mamilos com a língua.

Demetria:  Como isso é bom! — murmurou, entregando-se às sensações que ele lhe provocava.

Joe deslizou a mão pela cintura de Demi e puxou-a pelos quadris, que se acomodaram tão bem a seu toque que pareciam ter sido feitos um para o outro.

Decidiu ceder à paixão ardente e beijar cada centímetro do maravilhoso corpo dela, para em seguida começar tudo de novo, devagar, até que a irregularidade da respiração de Demi se transformasse em uma tortura insuportável para seus sentidos. Enfim, permitiu-se penetrá-la com os dedos, através das curvas úmidas que levavam a sua intimidade.

Tocou-a de leve, e depois com mais rapidez . Era tão macia, quente e delicada, que Joe, ignorando os gemidos de Demi, preferiu amá-la devagar e com cuidado.

Sentia-a se contorcer em frenesi, pronunciando palavras e frases incompletas que o atingiam como descargas elétricas. Demi pedia, sem acanhamento, o que queria e como queria. De alguma forma, conseguia manipular os dois corpos ao mesmo tempo, de tal maneira que Joe acabou por penetrá-la, sem conseguir mais se conter.

Demi escutava os sons que Joe fazia, mexendo-se dentro dela. O prazer de sentir o próprio corpo se expandir para acomodá-lo era tão sensacional que ela gritava de felicidade. Adorava a sensação de envolvê-lo, de conter e proteger, de algum modo, sua essência masculina.

Joe pressentia que alguma coisa muito especial estava acontecendo e que seu corpo deveria estar lhe avisando isso de alguma forma, através de sua percepção. Mas, diante da urgência e da intensidade de suas sensações, era incapaz de formular algum pensamento coerente.

Sentiu o êxtase dela, vezes seguidas, com tanto vigor que Joe também atingiu o auge, experimentando uma completude totalmente nova para ele.

Ao vê-la em seus braços, ainda trêmula de prazer, com os cabelos andulados e macios sobre seu peito, Joe ouviu-a sussurrar:

Demetria: Isso foi incrível!

Então, ao olhá-la de novo, percebeu que caiu no mais profundo sono, com a inocência de uma criança.

Observou-a com cuidado. Para Joe, não havia a menor dúvida: aquela mulher foi encomendada e contratada por Jeremy Discroll. E ele caíu como um idiota na armadilha que lhe foi armada.




Próximo Capitulo ...


Desculpa novamente a demora , mais ai esta e espero que tenham gostado!

Seja bem vinda Shirley Shi :)

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Capítulo 2 - A Virgem Sedutora



Logan:  Joseph Jonas. Já conversei com a recepcionista e consegui convencê-la a me dar a chave da suíte dele. — Ao ver a expressão de Demi, continuou: — Tudo bem, eu a conheço, e expliquei que você tem um encontro marcado com o Jonas, mas que chegou muito cedo. Portanto, acho que o melhor que tem a fazer é subir e ficar esperando para pegá-lo desprevenido quando o homem voltar.

Demetria: Não farei uma coisa dessas! Só quero que o Sr. Jonas entenda o quanto irá prejudicar o vilarejo se levar adiante a idéia de fechar a fábrica. Pretendo convencê-lo a mudar de opinião.

Logan a observava, apiedado. Demi era cheia de ideais, mas suas boas intenções não bastariam para lidar com um homem como Joseph Jonas. Logan pensou em sugerir que um sorriso caloroso e um charme feminino poderiam funcionar mais do que o tipo de discussão que a prima tinha em mente. Mas sabia como Demi reagiria à sugestão: ficaria indignada, pois era contra os seus princípios.

Ao ver de Logan, isso era um desperdício, porque Demi tinha condições mais do que suficientes de fazer o que quisesse de qualquer homem que tivesse o mínimo de sangue correndo nas veias. Muito atraente, seu corpo era tão perfeito que perturbava qualquer um só de olhá-la, apesar de sua tendência em esconder as formas sensual com roupas discretas e práticas.

Os cabelos lisos meio andulados eram espessos e brilhantes. Os olhos, de um mel profundo, destacavam-se na pele delicada, que ressaltava ainda mais as maçãs salientes do rosto. Se não fosse sua prima, e não a conhecesse desde menina, Logan também se sentiria atraído por sua formosura.


Mas Logan preferia garotas que encaravam o flerte e o sexo como um jogo divertido. Demi levava tudo muito a sério.
Aos vinte e um anos, pelo menos pelo que Logan sabia, ela nunca teve nenhuma relação de verdade, preferindo se dedicar ao trabalho. Muitos de seus amigos consideravam tal dedicação um total desperdício.


Ao pegar a chave magnética que o primo lhe entregou, Demi esperava estar fazendo a coisa certa.

De repente, sentiu a garganta seca de nervoso e, quan­do contou isso a Logan, ele disse que pediria algo para ela beber na suíte.

Logan: Não podemos correr o risco de você assaltar o frigobar de tanta sede, não é mesmo? — provocou-a, rindo da própria piada.

Demetria: Não vejo graça nenhuma.

No fundo, ela se sentia culpada pelo modo forçado que arranjou para se aproximar de Joseph Jonas, mas, segundo Logan, seria a única maneira possível de falar a sós com ele.

Demi pensou em marcar um encontro, porém Logan a convenceu a desistir, argumentando que um empresário tão ocupado quanto Joseph jamais se arranjaria a marcar uma reunião com a professorinha de uma escola rural.
Por isso, foi necessário arranjar esse desagradável escapatória.

Dez minutos mais tarde, entrando na suíte de Joseph Jonas, Demi torcia para que ele não demorasse muito a voltar.
Ela acordava as seis da manhã, para trabalhar num projeto para seus alunos mais antigos, que no final do ano passariam a frequentar a escola das "crianças grandes".

Eram quase sete da noite, já passava do horário normal de seu jantar, e Demi sentia-se cansada e com sede.
Aprumou-se, nervosa, ao ouvir a maçaneta girar, mas era apenas o garçom com a bebida que Logan prometeu. Olhou para a grande jarra colorida com suco de fruta sobre a mesinha a sua frente, que o garçom colocou antes de sair apressado e fechar a porta.

Preferiria tomar água mesmo. Com a boca seca de ten­são, serviu-se e bebeu tudo o que despejou no copo de um gole só. A bebida tinha um gosto estranho, mas não desagradável. Por algum motivo, Demi quis tomar mais um copo.

Leu o jornal que encontrou e aproveitou para ensaiar várias vezes o que pretendia dizer a Joseph Jonas.
Onde estaria ele? Exausta, começou a bocejar e levantou-se, assustando-se, ao perceber que sentia-se tonta e cambaleante.

Mas a cabeça estava tão leve! Desconfiada, observou a jarra de suco. Aquele gosto um tanto amargo bem poderia ser de álcool. Logan sabia que ela não costumava beber.

Confusa, olhou a sua volta, procurando pelo banheiro. Joseph Jonas poderia chegar a qualquer momento, e Demi queria estar apresentável, bem-arrumada como uma executiva. A primeira impressão, sobretudo numa situação daquelas, era muito importante.

Através da porta semi-aberta, que levava à sala da suíte, ela percebeu logo que o banheiro ficava fora do quarto.

Com esforço, conseguiu chegar até lá. O que será que havia naquela jarra, afinal?

No banheiro enorme e todo branco, Demi lavou as mãos e espalhou água fria sobre os pulsos, observando no espelho seu rosto vermelho, antes de se virar para sair.

No quarto, parou e olhou para a confortável cama king size. Estava tão cansada! Quanto tempo aquele homem ainda levaria para chegar?

Outro bocejo. As pálpebras pesavam. Precisava se dei­tar, só um pouquinho, até que a tontura passasse.

Mas antes...


Próximo Capítulo ...

Quero me desculpar pela demora , tava com tanta coisa acumulada pra resolver que nem deu tempo de postar ! Amanhã (sábado ) postarei o 3 capítulo para vocês pegarem o gosto da história ..... enfim , espero que estejam gostando , qualquer coisa podem falar comigo no meu twitter ( @JemiFanfic )  
Beijos :*  

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Capítulo 1 - A Virgem Sedutora



Demi não conseguiu resistir à tentação de olhar mais uma vez para o homem que passava pelo saguão do hotel.

Alto, com mais de um metro e setenta, devia ter uns vinte e oito anos. De terno escuro e cabelos ainda mais escuros, havia nele uma sensualidade tão marcante que chamava a atenção.

Demi notou isso assim que o viu, caminhando em direção à porta de saída. O impacto que teve sobre ele foi intenso o suficiente para fazer acelerar o ritmo de seu coração, uma reação inesperada que não combinava com seu jeito de ser. Por um segundo, Demi entregou-se a ilusões sensuais e perigosos.

O desconhecido se virou e, por um instante, deu a im­pressão de que a olhava também, como se entre os dois tivesse havido uma cumplicidade instantânea e profunda.

O que estava acontecendo com ela?

Era como se, de repente, a alma de Demi se perdesse, levando junto seu mundo interno, em geral tão inflexível e previsível, baseado que era na praticidade e no bom senso, que gostava de cumprir tudo à risca. Isso tudo desapareceu numa fração de segundo.

Amor à primeira vista? Demi? Nunca!

Decidida, reagiu e recolocou as emoções em seus devi­dos lugares.
Na certa, era o estresse por que passava que a estava deixando nesse estado instável e fantasioso.

"Você não acha que já tem preocupação de sobra?", repreendeu-se com muito mais dureza do que faria com um de seus pequenos alunos. Não que costumasse repreendê-los. Pelo contrário, Demi dedicava-se de corpo e alma ao trabalho de professora na escola maternal da região. Alguns amigos questionavam essa entrega exagerada e achavam que ela deveria cuidar de sua vida amorosa, ou da falta dela, com a mesma devoção apaixonada que sentia pelas crianças.
E era por causa da escola e dos alunos que estava ali naquela noite, ansiosa, na sacada do hotel mais luxuoso da região, esperando pelo primo, seu aliado e colaborador.

XxX: Demi?

Ao ver, enfim, o primo Logan caminhando apressado em sua direção, suspirou, aliviada. Logan trabalhava a vários quilômetros dali, numa regional da prefeitura, e foi por meio dele que Demi ficou sabendo do perigo que ameaçava a escola onde ensinava.

Quando seu primo lhe contou que a fábrica de componentes eletrônicos, que gerava a maior parte dos em­pregos locais, foi vendida a um concorrente e corria o risco de ser fechada, recusou-se a acreditar.

O vilarejo onde Demi trabalhava lutou muito para atrair novos investimentos e evitar que a população diminuísse ainda mais. A inauguração da fábrica, alguns anos antes, revitalizou o local, trouxe dinheiro, criando empregos e atraíndo jovens moradores. Eram os filhos dessas pessoas que frequentavam a escola de Demi. Sem eles, a escolinha teria de fechar.


Apesar do laço afetivo que mantinha com os garotos e de ter consciência da importância do serviço que realiza­va, sabia que o ponto de vista das autoridades era claro. Se o número de alunos ficasse abaixo de um certo mínimo, o estabelecimento seria fechado.

Depois do esforço que fez para convencer os pais a apoiar a escola, Demi não podia ficar de braços cruzados enquanto um empresário arrogante e insensível  fechava as portas da fábrica, em nome do lucro e em dano da própria comunidade!

Esse era o motivo de seu encontro com Logan.

Demetria: O que conseguiu descobrir? — perguntou, ansiosa, balançando a cabeça, quando o primo perguntou se gostaria de beber alguma coisa.

Demi não costumava beber, e era, na realidade, como diziam seus conhecidos, um pouco antiquada para alguém que frequentou por vários anos uma universidade. Chegou a trabalhar no exterior, antes de decidir-se a viver na tranquilidade do interior do próprio país.

Logan: Tudo o que sei é que fez reserva no hotel, a melhor suíte, nada menos. Embora, pelo jeito, não esteja aqui no momento. — Ao vê-la respirar fundo, Logan a olhou, intrigado. — Foi você quem quis vir aqui se encontrar com ele. Se mudou de idéia...

Demetria: Não. Preciso fazer algo. A notícia de que pretende fechar a fábrica se espalhou pela vila, ninguém fala de outro assunto. Alguns pais já me procuraram para avisar da possibilidade de terem de se mudar e me pediram que indicasse outras boas escolas regionais. O número de alunos está um pouco acima do mínimo exigido. Logan, se eu perder mais cinco por cento... E o pior é que, se conseguíssemos nos manter por mais alguns anos, tenho certeza de que as matrículas cresceriam e ficaríamos com uma boa margem de segurança. Mas para isso a fábrica precisaria continuar em operação. Por esse motivo, preciso falar com esse tal de...

Logan:  Joseph Jonas. 



Próximo Capítulo ....

segunda-feira, 8 de abril de 2013

SINOPSE

 A VIRGEM SEDUTORA


                                           Na cama errada!


Quando Joseph Jonas se deita na cama de sua suíte de hotel, tem uma agradável surpresa: encontra uma mulher encantadora e linda, que o faz esquecer o dia estressante que teve... Mas no dia seguinte fica sabendo que ela é a tão respeitada professora da vila, Demetria Lovato, que dormiu por engano no quarto dele. Mas por que será que ela aceitou ter uma ardente noite de paixão com ele? Havia algo de errado em toda aquela história... e Joe começou a achar que havia caído em uma armadilha!


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Peço , imploro , suplico , pra que divulguem Pom Poms dos Jonas B pra mim  ! 
      
 Cliquem aqui para saber como ajudar na divulgação !

 

sábado, 6 de abril de 2013

AVISO

VOLTEI , \o/ 


Bom, quero me desculpar pela demora de da um sinal de vida , mais ainda esse mês vou começar a postar  uma nova fic que no meu vê è bem legal ..... 

 AMANHÃ , AMANHÃ MESMO VOU POSTAR A SINOPSE  da história e no dia 12/ 04 começo a postar o primeiro capitulo :) 

Beijos e até mais  !!
Twitter (@JemiFanfic)